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Estudante protestam contra fim do diploma
Pelo menos 80 estudantes de várias faculdades de jornalismo, jornalistas e sindicalistas ligados à categoria participaram na manhã de ontem, em Brasília, de uma manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Corte de acabar com a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão de jornalista.
Nenhum dos 11 ministros estava no tribunal na hora da manifestação. Na semana passada, o Supremo derrubou por oito votos a um a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Para o relator da matéria, o presidente do STF, Gilmar Mendes, a decisão pode levar o tribunal a fazer o mesmo com outras profissões.
Na Câmara, porém, há em tramitação 169 projetos de normatização de profissões como pedólogo, cozinheiro, manicure, astrólogo, técnico de futebol e até repentista. Presente entre os manifestantes, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Romário Schettino, criticou a decisão do Supremo. “Jornalismo não é emitir opinião. Jornalismo é apuração. De forma nenhuma a prática jornalística fere a liberdade de expressão, até porque sempre houve e sempre haverá, nos veículos, espaço para esse tipo de manifestação. O que nós jornalistas fazemos é apurar fatos e, seguindo critérios técnicos, identificar aqueles que são mais relevantes para a sociedade”, completou.
Segundo Schettino, o sindicato vai às ruas com o objetivo de debater a questão e apresentar uma nova proposta de regulamentação da profissão. Mas ele lembra que a prerrogativa para a apresentação da proposta precisa ser do Executivo.
Projeto
“O ministro do Trabalho já tem em mãos um projeto elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaje). Vamos lutar para implementá-lo, cientes de que esse tipo de proposta é de competência do Executivo e que a apresentação de novas leis pelos parlamentares poderá ser considerada inconstitucional”, argumentou.
A reclamação maior dos estudantes é por causa do preço pago por eles para a complementação do curso nas faculdades. Par eles, “este dinheiro foi jogado fora, já que não preciso mais do curso”, disse um dos manifestantes durante o protesto.
Fonte: Super
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